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19 de maio Dia Mundial de Combate à Hepatite

  • 17/05/2019

 Na data em que se lembra o Dia Mundial de Combate à Hepatite, 19 de maio, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), de Passo Fundo, faz um alerta a população sobre a hepatite, que é considerada pelo Ministério da Saúde um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A hepatite é uma inflamação no fígado e pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas e, também, por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Segundo o Ministério da Saúde, as hepatites virais podem ser dos tipos A, B, C, D (Delta) e E. No Brasil, as mais comuns são as do tipo A, B e C.

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) estima que há, no mundo, pelo menos 400 milhões de pessoas infectadas cronicamente pelos vírus das hepatites B e C. Já pelo vírus da hepatite A, o índice é de 1,4 milhão de pessoas. Além disso, a OPAS acredita que 57% dos casos de cirrose hepática e 78% dos casos de câncer hepático estão relacionados de forma direta aos vírus de hepatite B e C. O número de morte estimado em relação as hepatites virais é de 1,5 milhão. Para o Ministério da Saúde, mais de 70% dos óbitos por hepatite virais são resultado da hepatite C, seguidos da hepatite B com 21,8% e A com 1,7%. O Boletim Epidemiológico de 2018 do Ministério da Saúde mostra que só em 2017, o Brasil registrou 40.198 casos de hepatites virais.

O Ministério da Saúde fornece algumas orientações para saber se há necessidade de fazer exames que detectem a hepatite, para pessoas que já se expuseram a:
• Contágio fecal-oral: casos de condições precárias de saneamento básico e água, higiene pessoal e alimentos (Vírus A e E).
• Transmissão sanguínea: casos de compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos capazes de furar ou cortar, ou ainda ter praticado sexo desprotegido.
• Transmissão sanguínea: há a possibilidade da transmissão de mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (Vírus B, C e D).

Em relação a prevenção, o Ministério da Saúde afirma que para os tipos A e B a vacina é uma das formas de prevenir. Quem se vacina para o tipo B, também se imuniza para o tipo D. A vacina está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Para os demais vírus, não há vacina e o tratamento é indicado pelo médico.